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11 de abril de 2024

#TBT Samsung 01 - Os Galaxy Book não lançados no Brasil

[ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO: 11/4/2024]

NOTA DO EDITOR: Esta é uma série de relações postadas originalmente por Celso Vieira (CAVBR) no fórum do site Samsung Members, cujo conteúdo bem como os comentários relacionados são de responsabilidade dele.

A Samsung é uma das principais fabricantes de smartphones e tablets no mundo, mas no mercado de PCs e notebooks, ela não tem o mesmo destaque, apesar de que no Brasil a Samsung até consegue bons resultados e é uma das marcas que mais vendem notebooks.
Ainda assim, muita coisa que ela lança lá fora acaba não vindo pra cá.
Falando especificamente da família Galaxy Book, abaixo estão os modelos que não vieram para o Brasil:

Galaxy Book (SM-W720)
Muita gente não lembra, mas antes da marca Galaxy Book ser utilizada em notebooks, a Samsung já havia utilizado a mesma em tablets com Windows, com foco em concorrer diretamente com os Microsoft Surface.
Esse primeiro Galaxy Book, lançado em 2017, é sucessor de um outro tablet da sul-coreana lançado no ano anterior, o Galaxy TabPro S (SM-W700), mas com um hardware mais tradicional: Intel Core i5 7200U (o TabPro S utilizou o curioso Intel Core M3-6Y30, que batia até alguns Core i5 de 6ª Geração), 8 GB de RAM DDR3L 1600 MHz soldada, 256 GB de SSD do tipo SATA, bateria de 5070mAh, câmera frontal de 5 MP e até uma câmera traseira de 13 MP. Sua tela é de 12 polegadas com tecnologia Super AMOLED. E, assim como os Surface, ele vinha com um teclado destacável.
Ele foi lançado nos Estados Unidos e em alguns países da Europa (incluindo Portugal, que atualmente não tem notebooks da Samsung a venda), Ásia e Oceania, mas por ser um produto de nicho e com preço elevado, já era esperado ele não ter vindo para o Brasil, assim como o antecessor e os próprios Microsoft Surface.

Galaxy Book2 (SM-W737)
A Samsung trouxe um sucessor, em 2018, mas com algumas mudanças interessantes.
Esse modelo abraçou a plataforma ARM com o Qualcomm Snapdragon 850 (uma versão para PCs do Snapdragon 845, que equipou o Galaxy S9), e utilizou o Windows 10 Home S, uma edição do SO da Microsoft que desativava por padrão a instalação de programas x86/x64, mas diferente do Windows RT, era possível habilitar essa opção, o que tornava essa edição um tanto estranha (talvez por isso a Microsoft logo desistiu dela).
O hardware, no entanto, é um pouco inferior ao antecessor, com 4 GB de RAM (ao menos, já era LPDDR4) e câmera traseira de 8 MP.
Só a bateria que é maior, com 6120mAh.
A tela continuou com 12 polegadas do tipo Super AMOLED, e continuou com SSD de 128 GB.
Este já foi lançado em menos países, basicamente Estados Unidos (com versões com suporte a 4G via SIM Card), Austrália e Coréia do Sul, já dando indícios de que a geração anterior não foi tão bem assim em vendas. E como não teve uma terceira geração, se deduz que o Book2 teve desempenho ainda pior nesse sentido.

Galaxy Book Ion 13.3'' (NP930XCJ) e 15.6'' (NP950XCJ)
Dois anos depois, a Samsung resolve retomar a marca Galaxy Book, agora em notebooks de verdade, visando obter mais destaque no segmento se apoiando numa marca que deu certo em smartphones e tablets com Android.
Enquanto aqui no Brasil, em 2020, a Samsung se esforçava em vender os intermediários Style S51 do ano anterior (NP730XBE, oficialmente Notebook 9) e Style S51 Pro também do ano anterior (NP760XBE, oficialmente Notebook 9 Force) ainda como o melhor que ela tinha a oferecer para os consumidores no momento (mesmo já tendo renovado a linha de entrada com o Samsung Book (NP550XCJ, oficialmente Notebook Plus)), lá fora a Samsung já tinha modelos até mais avançados que esses 2 Style, que no caso, eram os Galaxy Book Ion, cuja proposta basicamente antecedeu os Galaxy Book Pro.
Se for olhar bem, ele até parece ser um sucessor do já citado S51 Pro de 2019 (que possivelmente foi base para esse Book Ion, embora o seu número de modelo sugira que ele seja sucessor do S51 Pro de 2018), já que o design é bem parecido (inclusive o leitor de digital na mesma cor e posição), mas já utilizava processador Intel de 10ª Geração e, na versão de 15.6 polegadas, uma GPU NVidia MX250 (que aqui no Brasil só foi visto no Samsung Expert X60, de 2019).
Interessante que tanto a versão com 13.3 quanto a com 15.6 polegadas tinham a mesma bateria de 69.7 Wh, muito superior a bateria do S51 (de 39 Wh) e do S51 Pro (de 43 Wh).
O destaque vai para a tela do tipo QLED, muito superior ao LCD PLS dos dois Style, mas que ficou mais popular nas Smart TVs mesmo.

Galaxy Book Flex 13.3'' (NP930QCG) e 15.6'' (NP950QCG) 
Enquanto aqui no Brasil, em 2020, a Samsung ainda vendia o S51 Pen (NP930XBE, oficialmente Notebook 9 Pen), que era basicamente uma atualização incremental do modelo de 2018, lá fora a Samsung já estava trabalhando com o seu sucessor, o Galaxy Book Flex, cuja proposta seria posteriormente abraçada pelos Galaxy Book Pro 360.
Assim como o Book Ion, seu destaque foi a tela QLED e os processadores Intel Core de 10ª Geração da série G1, tendo variantes com a Intel Iris Plus (que aqui no Brasil só apareceu em modelos da concorrência, a destacar o LG Gram) e a NVidia MX250 nos modelos de 15.6 polegadas, além da mesma bateria do Book Ion. Destaque também para os alto-falantes da AKG.
E chamava bastante atenção a opção de cor azul, bem incomum nos notebooks dela (os Samsung Essentials e Expert de 2018 aqui no Brasil até utilizaram uma cor azul, mas muito mais discreta que o desse Book Flex).

Galaxy Book Flex α (NP730QCJ) 
Esse Book Flex com a estranha letra grega no nome tinha a proposta de ser mais básico, cuja proposta posteriormente foi abraçada pelos Galaxy Book2 360.
Contudo, diferente do que parece, ele não muda tanto em relação ao Book Flex normal, sendo apenas no processador Intel Core de 10ª geração que é da série U, no alto-falante sem nenhuma grife e na bateria um pouco menor, de 54 Wh.

Galaxy Book Ion2 13.3'' (NP930XDA) e 15.6'' (NP950XDA)
O Book Ion ganhou uma segunda geração, mas foi lançado apenas em Hong Kong e na China, possivelmente pela geração anterior ter feito bastante sucesso nesses países, e também pela Samsung já estar trabalhando num lançamento global do Galaxy Book Pro, que tinha a mesma proposta.
E, de fato, o Book Ion2 é muito parecido com o Book Pro, tanto no design e acabamento, quanto no fato de ambos utilizarem processador Intel Core de 11ª Geração. 
No entanto, a tela ainda era do tipo QLED, enquanto o Book Pro utilizaria o Super AMOLED.
Os Book Ion2 de 15.6 polegadas tiveram variantes com a GPU NVidia MX450, que aqui no Brasil só veríamos em alguns Samsung Book lançados em 2021 (NP550XDA).
Interessante que a bateria dele é de 69.7Wh, um pouco maior que a bateria que viria no Book Pro (68Wh).

Galaxy Book Flex2 13'' (NP930QCA) e 13.3'' (NP930QDA)
A segunda geração dos Book Flex veio pouco antes do Book Pro 360, mas assim como o Book Ion2, em bem menos países, como Hong Kong, mas também no Reino Unido e Irlanda, com a versão de 15.6 polegadas também tendo variantes com a NVidia MX450, e usando novamente a mesma bateria do Book Ion2.
Interessante que a versão com 5G ainda utilizou a letra "C" depois do "Q", que era da geração anterior.

Galaxy Book Flex2 α (NP730QDA) e 5G (NP730QCA)
O Book Flex2 α só saiu nos Estados Unidos, e é basicamente o primeiro Book Flex com processador Intel Core de 11ª Geração.

Galaxy Book S LTE (SM-W767)
Aqui no Brasil esse modelo não é estranho, porque tivemos o Galaxy Book S.
Mas a nossa versão era a NP767XCM, apenas com Wi-Fi, que vinha com um processador experimental da Intel: o Core i5 da série Lakefield, com o mesmo processo de fabricação dos Intel Atom (mas de olho no trabalho dos chipsets mobile que utilizavam a plataforma ARM), que na prática, funcionava como um Intel Pentium Quad Core, o que o fez ser bastante criticado pelo seu desempenho, e certamente fez a Intel não repetir a empreitada com novas gerações desse chip, e nem a Samsung apostar numa nova geração do notebook ultrafino com tela sensível ao toque.
Mas a versão que não veio pra cá não é menos interessante, já que suportava LTE e também utilizou um processador incomum: o Snapdragon 8cx.
É até curioso a Samsung ter colocado o número do modelo dessa versão LTE como se fosse um tablet (e no site dela nos Estados Unidos ele está justamente nessa categoria), sendo que isso não fazia nenhum sentido.

Galaxy Book (NP750XDA e NP750TDA)
Enquanto no Brasil, em 2021, a Samsung optou por apostar numa nova geração dos Samsung Book, mudando basicamente o processador para os Intel Core de 11ª Geração (oficialmente, Notebook Plus2), padronizando a tela de todos em Full HD e trocando a cor prata pelo cinza chumbo, lá fora a fabricante resolveu apostar na marca Galaxy Book de forma mais ostensiva, com um modelo sem nenhum sufixo (retomando a marca já utilizada nos tablets comentados anteriormente, mas meio que fingindo que eles não existiram, ressaltando ainda que a tela de boot dos tablets sinalizava claramente "Samsung Galaxy Book" enquanto esse notebook só sinaliza "Samsung Galaxy", como é até hoje), que seria a edição base. E esse modelo é tão importante, que basicamente a sul-coreana o segue relançando até hoje, apenas mudando a geração do processador (só no Book4 que, de fato, teve uma novidade, que foi a inclusão da porta Ethernet).
Ele seria, basicamente (e como o número do modelo sugere), o mais próximo de um sucessor para o Style S51 Pro de 2019 (embora o Galaxy Book sempre foi vendido como intermediário, enquanto o Style S51 Pro era vendido como um produto premium), com acabamento em alumínio e tela LCD PLS (lembrando que os nossos Samsung Book estavam bem atrás nesse sentido, com a terrível tela LED TN).
Uma mudança importante que viria a se tornar padrão em toda a família é a inclusão do botão POWER no teclado, sem nenhuma sinalização, já que haviam variantes com o leitor de digital incluído nesse botão (no Samsung Book, além de nenhuma versão ter suporte a leitor de digital, o botão POWER ainda era separado).
Além da NP750XDA, nos Estados Unidos ainda teve a NP750TDA, cuja única alteração era a GPU dedicada Intel Iris Xe Max.

Galaxy Book Odyssey (NP760XDA)
Enquanto a Samsung ainda tentava empurrar o Notebook Odyssey 2 no Brasil, lá fora, ela lançou o único Galaxy Book gamer até o momento.
Pelo menos, na grife.
Na prática, a sul-coreana resgatou um pouco a proposta do primeiro Notebook Odyssey (NP800G5H e NP800G5M), de vir com um design mais discreto, ao mesmo tempo que, como o número do modelo sugere, ele sucedeu o nosso S51 Pro de 2019, com foco em produtividade.
Seu destaque era a presença da GPU NVidia RTX 3050 Ti (novidade na época, e ainda visto em alguns notebooks gamer atuais no Brasil), além da bateria de 83 Wh.
Outra coisa que chamava a atenção era o fato dele ter 3 USB-A e 1 USB-C, raro em notebooks da Samsung (e até de outras marcas) até hoje.
O seu lançamento estranhamente restrito e a proposta pouco usual deve ter desencorajado a Samsung a investir numa segunda geração, aposentando a marca "Odyssey" em notebooks, que segue apenas nos monitores gamer.
Contudo, é possível dizer que o Galaxy Book3 Ultra, de certa forma (ou até certo ponto), acabou sendo o seu sucessor, mesmo que não de forma proposital.

Galaxy Book Pro 13.3'' Wi-Fi (NP930XDB) e LTE (NP935XDB)
Aqui no Brasil tivemos o Galaxy Book Pro de 15.6 polegadas, mas a Samsung optou por não trazer pra cá essa de 13.3 polegadas, talvez pelo Book S ter o mesmo tamanho de tela e já ser caro o bastante, e dessa forma, ocupar o seu espaço, já que também era vendido como um modelo premium (mesmo sendo bem mais fraco em hardware).
De resto, não há muito o que comentar, já que basicamente ele só era uma versão em tamanho menor, mas com o mesmo hardware.
A versão LTE foi lançada de forma mais restrita, basicamente, só na Alemanha.

Galaxy Book Pro 15.6'' (NP950XDC)
Como dito anteriormente, nós tivemos o Galaxy Book Pro de 15.6 polegadas, mas o nosso era o NP550XDB, apenas com 1 única opção na cor branca. 
Além de lá fora ter opções na cor azul, ainda tiveram essa versão NP550XDC, que vinha com a GPU NVidia MX450.

Galaxy Book Pro 360 5G (NP935QDC)
Aqui no Brasil tivemos o Galaxy Book Pro 360, mas o nosso vinha com 15.6 polegadas, era apenas Wi-Fi e veio apenas na cor azul.
Lá fora ainda teve essa versão com 13.3 polegadas, tanto com Wi-Fi quanto com 5G, e também vinha nessa cor cinza.
A bateria era um pouco menor, de 63Wh, mas de resto, tinha o mesmo hardware da versão com tela maior.

Galaxy Book Go 5G (NP345XLA e NP545XLA)
Aqui no Brasil também tivemos o Galaxy Book Go, mas novamente, apenas na versão Wi-Fi (NP340XLA).
O interessante é que até pouco tempo antes desse artigo ser publicado, ainda podia ser encontrado esse modelo em estoque por aqui (lançado primeiramente em variantes com Windows 10, e posteriormente ganhando novas variantes já com Windows 11), e ele teve uma variante exclusiva com 1 ano de assinatura do Microsoft 365 Personal grátis, sendo o único da Samsung com essa iniciativa no Brasil até agora (lá fora, essa iniciativa é mais comum em vários modelos dela).
O design dele é interessante, porque lembra bastante o nosso Samsung Book, além do fato da tela ser Full HD (embora em LED TN).
O seu destaque é ele utilizar a plataforma ARM com o chipset Snapdragon 7c Gen 2, e nesse segmento, ele reinava sozinho no Brasil, até a Compaq trazer os Presario 5110 e 5112, com o mesmo chipset. Ele vinha com 4 GB de RAM e 128 GB no formato eUFS (iniciativa semelhante a vista anteriormente com o Flash F30, que no entanto, utilizava uma solução inferior, o eMMC, mas com a vantagem de ter um slot M.2 SATA disponível, o que não aconteceu com o Book Go).

Mas além de ter uma versão 5G do nosso modelo, nos Estados Unidos, ainda teve uma outra versão 5G bem mais interessante. Apesar de visualmente parecer o mesmo, ele vinha com 8 GB de RAM, 256 GB de armazenamento, e Snapdragon 8cx Gen 2 (uma geração superior ao processador do Galaxy Book S LTE). Essa versão foi exclusiva da operadora norte-americana AT&T.

Galaxy Book2 (NP750XED e NP750XEE)
Lá fora, com o sucesso do já comentado Galaxy Book, ela trouxe o Galaxy Book2, basicamente só alterando a geração do processador (Intel Core de 12ª Geração da série U), e adicionando a cor grafite. Mas isso no NP750XED.
Uma novidade foi a versão NP750XEE, que veio com alguns upgrades, como os Intel Core de 12ª Geração da série P, a GPU Intel Arc A350M, e o carregador de 65W (no NP750XED, é de 45W). Ou seja, a Samsung basicamente colocou características do Book2 Pro no Book2 base. Essa iniciativa se repetiu nas outras gerações.

No Brasil, até veio o Galaxy Book2, contudo, de um jeito mais complicado.
Naturalmente a Samsung queria trazer o Galaxy Book2 pra cá, pra fechar e também popularizar a família Galaxy Book.
Mas com o sucesso dos Samsung Book (tanto o de 2020 quanto o de 2021), a Samsung tomou uma iniciativa bastante curiosa: lançar um Galaxy Book2 diferente do resto do mundo.
O nosso Galaxy Book2 (NP550XED) pega o visual, a tela LCD PLS (embora com bordas inferiores um pouco maiores) e os 2 USB-C com suporte a carregamento do Galaxy Book2 gringo, mas traz características do Samsung Book, como o acabamento em plástico, a porta Ethernet, a porta USB 2.0 do lado direito (lá fora já era uma USB 3.2), a bateria de 43Wh (sendo o modelo dessa bateria o mesmo visto em vários modelos mais antigos) e o upgrade fácil de RAM (DDR4 de 3200mAh, podendo expandir até 64 GB) e HD/SSD do tipo SATA, além de já vir com SSD M.2 NVMe de fábrica. 
No NP750XED, as RAMs são LPDDR4x de 4266 MHz e vem soldadas, há 1 slot SSD M.2 extra mas não há slot pra HD/SSD SATA, o acabamento é em alumínio, e a bateria é de 54 Wh, assim como já era no primeiro Galaxy Book, e foi no Galaxy Book3 (que no Brasil a Samsung resolveu trazer a versão global, desistindo de uma versão exclusiva).

Galaxy Book2 Pro 13.3'' (NP930XED)
Assim como aconteceu antes, tivemos o Galaxy Book2 Pro, mas novamente apenas na versão com 15.6 polegadas, e unicamente na cor grafite (no aplicativo Samsung Update até constava outras duas variantes, mas não foram lançadas).
Lá fora, além do modelo de 15.6 polegadas também ter opção na cor branca (como o Book Pro anterior, o que acredito ter sido o motivo da Samsung não ter trazido essa opção pra cá), também teve uma versão menor, com 13.3 polegadas, seguindo o mesmo esquema de ser uma edição menor, mas com mesmo hardware, exceto pela ausência de opção com Intel Arc A350M.

Galaxy Book2 Pro 15.6'' (NP955XDB)
Essa versão do Galaxy Book2 Pro 15.6 polegadas que não veio cá basicamente só muda o fato de ter 5G e não vir com a Intel Arc A350M.
Assim como o Galaxy Book Pro anterior, só foi lançada na Alemanha.

Galaxy Book2 Pro Special Edition (NT950XFG)
Numa iniciativa esquisita na própria Coréia do Sul, a Samsung resolve relançar o Galaxy Book2 Pro mas com processador do Galaxy Book3 Pro (que comentarei mais adiante), isto é, um Intel Core de 13ª Geração.
Particularmente acho que só fez sentido por não ter um Galaxy Book3 Pro na cor branca.

Galaxy Book2 Pro 360 13.3'' Wi-Fi (NP930QED), 5G (NP935QNA) e 15.6'' (NP950QED)
Diferente da geração anterior, a Samsung optou por não trazer o Book2 Pro 360 para o Brasil, preferindo focar esforços no Book2 360 (o fato da versão mais simples não ter vindo com preço de lançamento atrativo também deve ter justificado essa decisão).
E, seguindo a lógica dos Book Flex e Book Flex α, não há muitas diferenças entre o Book2 360 e o Book2 Pro 360.
Contudo, é importante destacar que o Book2 360 não teve uma versão com 15.6 polegadas, diferente do Book2 Pro 360. 
Basicamente a RAM do Book2 Pro 360 é LPDDR5 (contra o LPDDR4x do Book2 360), a bateria é um pouco maior (de 63 Wh contra 61 Wh, fora os 68 Wh do Book2 Pro 360 maior), e o alto-falante tem a grife da AKG.
Mas um detalhe interessante está na versão com 5G, onde a Samsung optou por utilizar um processador diferente: o Snapdragon 8cx Gen 3. Entretanto, parece que só teve uma única versão, a NP935QNA-KA2TT, da qual não se acha nem página de suporte no site da Samsung (e não consegui sequer confirmar em qual país essa versão foi lançada, já que o final "TT" não é familiar).
Por fim, é importante destacar que o Book2 Pro 360 foi o único da família nessa geração a vir com uma cor diferente do grafite ou cinza, também trazendo a cor burgundy (que é a da foto).

Galaxy Book2 Business (NP641BED-X)
Novamente esse modelo também não é estranho no Brasil, já que tivemos o Galaxy Book2 Business por aqui.
Mas esse notebook não estava disponível pra qualquer um, podendo ser adquirido apenas na plataforma empresarial (o que é obviamente proposital, considerando o nome do dispositivo, embora no final de 2023 a própria Samsung passou a vendê-lo também nas principais redes varejistas para pessoas físicas, talvez devido ao fracasso da iniciativa dele ser só para PJ - só soube de funcionários da própria Samsung o utilizando por aqui).
Esse modelo, no geral, é bastante curioso, já que tem características tanto do Galaxy Book2 Pro (processador Intel Core de 12ª Geração da série P, acabamento em alumínio) quanto do Galaxy Book2 normal (porta Ethernet e RAMs não soldadas).
Eu diria que a sua proposta estava mais próxima do nosso Style S51 de 2019.
Mas somado o lançamento restrito e o choque com o Galaxy Book2 Pro de 13.3 polegadas, acabou sendo determinante para a Samsung não repetir a dose na geração seguinte.

Contudo, a versão desse modelo que irei comentar, de fato, não veio para o Brasil, que é a com a GPU NVidia MX570A (até hoje pouco vista em notebooks, e aqui no Brasil, no máximo a Dell utilizou uma versão levemente inferior, a MX550), e até onde consta, só está presente nos Estados Unidos.

Galaxy Book2 Go Wi-Fi (NP340XNA) e 5G (NP345XNA)
Esse aqui não só não veio para o Brasil, como teve um lançamento bastante limitado, sendo lançado apenas em alguns países da Europa.
Visualmente ele não mudou nada em relação ao primeiro Book Go, mantendo inclusive o botão POWER dedicado e exatamente a mesma opção de cor.
No hardware, ele continuou com 4 GB de RAM e 128 GB eUFS, mas mudou o processador para o Snapdragon 7c+ Gen 3, além do Wi-Fi agora ser 6E (o primeiro Book Go ainda usava Wi-Fi ac).
Como o primeiro Book Go foi bastante criticado e esse segundo não foi uma grande evolução, deve explicar o lançamento tímido.

Galaxy Book3 Pro 14'' (NP940XFG) e 16'' (NP960XFG)
No Brasil, a Samsung optou por focar seus esforços no Galaxy Book3 Ultra, e como ele já veio bastante caro, não deve ter visto sentido em trazer o Galaxy Book3 Pro mesmo na versão com 16 polegadas, uma vez que a de 14 polegadas já era esperado não vir pra cá.
Em comparação com a geração anterior, a tela evoluiu de Full HD para 3K, e a bateria aumentou de 68 Wh para 76 Wh, enquanto a versão de 14 polegadas é que passou para 68 Wh (o Book2 Pro de 13.3 polegada tinha 63 Wh, enquanto o Book 2 Business tinha ainda menos, 51 Wh).
Um destaque é a versão na cor bege, ao invés do cinza presente no Book3 e Book3 360 (não no Brasil, que lançou ambos apenas na cor grafite, evidenciando um possível desinteresse do público brasileiro por notebooks com cores claras).

Galaxy Book3 Pro 360 Wi-Fi (NP960QFG) e 5G (NP965QFG)
Invertendo a lógica da geração anterior, o Book3 Pro 360 só veio numa versão com 16 polegadas, enquanto o Book 360 veio em versões com 13.3 polegadas (como a geração anterior) e 15.6 polegadas (como o Book2 Pro 360).
E acompanhando o Book3 Pro de 16 polegadas, a bateria saltou para 76 Wh.

Galaxy Book3 Go 5G (NT345XPA)
Quando ninguém esperava um novo Galaxy Book Go, eis que a Samsung lança, na Coréia do Sul, a terceira geração.
Bom... mais ou menos.
Além do visual ainda ser exatamente o mesmo do primeiro Book Go, o hardware é basicamente o mesmo do Book2 Go, que não foi lançado lá na terra natal da Samsung.
Se tem alguma mudança perceptível, foi só no papel de parede.
Uma pena que ainda continuou com 4 GB de RAM e 128 GB de eUFS, que já era bastante criticado ainda na primeira geração.


Considerações finais

Certamente haverão mais modelos futuramente, que serão anunciados (inclusive na Newsroom brasileira), mas não chegarão ao nosso mercado. 
O fator preço geralmente é o mais determinante, embora o fator venda / demanda de outro modelo também posso afetar essa decisão de não trazer este ou aquele modelo.
Particularmente acho uma pena os modelos listados não terem vindo para o Brasil, especialmente o Galaxy Book Ion e o Galaxy Book Odyssey, ou mesmo o Galaxy Book Go mais potente e o Galaxy Book2 Business com GPU dedicada, apesar de entender que estes foram pensados para serem exclusivas de um único lugar.

Conte nos comentários qual modelo você gostaria que tivesse vindo para o Brasil.
 

31 de março de 2024

O Windows Vista pós-suporte (REVISADO)


 Aviso: Recomendável conexão estável com internet para apreciar o artigo com mais tranquilidade.
Logotipo oficial do Windows Vista, onde valem destacar dois pontos: o primeiro é a revisão do logotipo, inspirado no Windows XP, mas ajustado com foque no blur ao invés do "erro" na sombra, que fez com que parecesse uma bandeira, buscando resgatar o conceito de janela (que só seria bem sucedido com o lançamento do Windows 8, em 2012); o segundo é na introdução da famosa fonte Segoe UI, que foi amplamente utilizada pela Microsoft em todos seus produtos e materiais oficiais e institucionais até a introdução do Windows 11, em 2021.

NOTA DO EDITOR: este post é uma versão unificada, revisada e melhorada, com novas informações, das duas partes postadas originalmente entre Novembro e Dezembro de 2015.

Introdução

Anunciado em Novembro de 2006 (mas lançado somente no início de 2007), o que se comenta até hoje é que o Windows Vista - podendo também ser chamado como Windows NT 6 (VI) WorkSTAtion - foi um sistema muito a frente de seu tempo - o que se provou um fato, já que introduziu muitas novidades em relação ao saudoso Windows XP - e que serão tratados em detalhes a partir deste artigo. Mas, como se sabe, ficou longe de ter o mesmo êxito (o que se prova com seus irrelevantes 0,70% de participação, ante insistentes 7,04% do SO de 2001 - este, por sua vez, continua caindo gradativamente, considerando que já foi ultrapassado pelo Windows 10 - segundo o portal Net Market Share, divulgado em Maio de 2017; com um importante agravante: o XP já não é suportado desde Abril de 2014).

Assim, dando continuidade as análises dos SOs da Microsoft, trago a vocês, leitores, uma visão específica dos recursos além da experiência de utilização do Windows Vista após o término de seu suporte, em 2017.

Breve histórico

Windows Longhorn Compilação 4074 - Milestone 7 (considerada a versão mais estável entre todos os Alphas lançados).

Seu desenvolvimento foi bastante longo, começando antes mesmo do lançamento do Windows XP, tendo muitas versões Alpha (cerca de 9 Milestones), ainda bem diferentes do que viria a ser a versão que conhecemos do Windows NT 6.0. Na verdade, foi um período bastante conturbado, com a apreensão de substituir o Windows XP, que já tinha um sucesso crescente. Infelizmente, o que se foi visto nas compilações do Windows Longhorn dos primeiros 3 anos acabou não vendo a luz do dia, por causa dos problemas de desenvolvimento, fazendo com que o projeto fosse refeito, praticamente do zero, a partir do código do Windows Server 2003 SP1, tentando reinserir os recursos desenvolvidos anteriormente, mas nem todos foram possíveis (o WinFS, por exemplo, um projeto de sistema de arquivos sucessor ao NTFS, ficou fora dos planos, tornando-se, posteriormente, uma tecnologia do SQL Server), sendo, portanto, um projeto audacioso e ousado, que não saiu como esperado (e tendo um final semelhante aos outros projetos abandonados pela Microsoft ao longo dos anos - Cairo, Nashville, Neptune e Blackcomb). No final das contas, seus requerimentos de hardware para um funcionamento mínimo foi o Calcanhar de Aquiles do Windows Vista, exigindo máquinas mais potentes do que eram utilizadas na época, aliado aos problemas de desempenho, que só foram resolvidos, talvez não em sua totalidade, com o Service Pack 2, lançado somente no final de abril de 2009; ou mesmo com o seu sucessor, o Windows 7 (não que fossem tão graves quanto os do Windows ME, que falarei num artigo à parte em breve), mas afastou os potenciais usuários, que preferiram fazer o downgrade e acabaram dando vários anos de sobrevida ao XP (que ganharia o Service Pack 3 em Abril de 2008, recebendo, além das correções, muitos hotfixes e funcionalidades presentes no Windows Vista (como o Windows Installer 4.5, o Windows Defender, o Internet Explorer 7, o Windows Media Player 11, a Conexão de Área de Trabalho Remota 6, o Windows PowerShell, entre outros).

Além disso, o Windows Vista teve nada menos que 6 edições - Starter, Home Basic, Home Premium, Business (equivalente ao Professional no Windows 7), Enterprise e Ultimate - enquanto o Windows XP teve, pelo menos, 4 edições - Home, Professional, Starter e Media Center (fora as versões do XP para processadores de arquitetura x64 - 64 Bits Edition e Professional 64 Bits - , a Fundamentals for Legacy PCs, as versões Embedded e suas revisões e derivadas - com destaque ao POSReady 2009, que fiz um artigo mais detalhado - aliás, curiosamente, o Vista não teve versões destinadas ao mercado de dispositivos embarcados, menos potentes e com destinação específica, provavelmente muito por causa do sucesso do SO de 2001 citado no parágrafo anterior e de sua base mais enxuta e confiável).

Depois deste contexto histórico, prosseguiremos para a instalação do Windows Vista. Para a realização desta experiência, mais uma vez, foi utilizado o Microsoft Virtual PC 2007 SP1, numa máquina com o Windows 7 x64 SP1 e Processador Intel Pentium Dual Core E5800 com suporte à instrução VT-X (posteriormente, passei a utilizar o VirtualBox para os novos testes, que também funciona perfeitamente, sendo, nos dias atuais, até mais recomendado que o primeiro).

Instalação


As novidades já começam desde o processo de instalação. o antigo assistente das versões anteriores do Windows NT foi totalmente reformulado (veja imagens a seguir), ficando mais enxuto e simples, sendo exibido em Interface Gráfica praticamente desde o início (Ditou tanta tendência que o assistente praticamente não mudou nas versões posteriores do SO da Microsoft até o lançamento do Windows 11 Versão 24h2, em 2024).

Aqui, como exemplo, é a tela de carregamento utilizado do Windows NT 3.x ao Server 2003, onde dá para ter uma visão geral que, antes, os arquivos necessários são copiados para a memória RAM, levando algum tempo, dependendo das configurações da máquina, além das partes de revisão do EULA, o particionamento e a expansão/cópia dos arquivos do Windows eram feitos em um antiquado assistente via modo texto (ainda que interativo).


 A tela de inicialização ficou mais enxuta, só mostrando uma simples barra de progresso - porém, herdou do Windows XP a baixa resolução, o que foi resolvido a partir do Windows 7 (mas, dependendo da instalação, a mesma tela de boot do Vista é utilizada por compatibilidade).


Então, o assistente é iniciado - solicitando as configurações de idioma e de teclado. Vale ressaltar que o suporte ao comando SHIFT + F10, que abre o Prompt de Comando, ainda não existia no Vista, sendo obrigado a acessar a janela "Opções de Recuperação do Sistema", que será detalhado mais adiante.

Tela de saudação do Assistente de Instalação do Windows XP Professional.

 

Após clicar em Avançar, pode-se escolher entre "Instalar Agora", ou, menos aparente, em Reparar o Computador. Repare na opção "Reparar o Computador" na parte mais baixa da janela.



Após clicar em "Instalar Agora", é exibido o texto "Aguarde" (no Windows 7 e posteriores, o texto muda para "A instalação está sendo iniciada" - no Windows 8.x e 10, este texto fica mais abaixo e com uma transição em fade); no slide 2 é solicitada a Chave do Produto, podendo ser inserida posteriormente; no slide 4 pode-se escolher dentre a "variedade" de versões, qual você deseja instalar (dependendo da Serial disponível ou não); com a versão escolhida, no slide 5 é solicitada a análise do EULA - e concordar com ela, é claro, caso queira prosseguir com a instalação; em seguida, no slide 6, pode-se escolher em fazer uma Atualização sobre uma versão anterior do Windows (caso esteja disponível) ou Avançada (limpa). Em seguida, pode-se escolher em fazer uma Atualização sobre uma versão anterior do Windows (caso esteja disponível) ou Avançada (limpa); nos slides 7 a 10, abre-se a janela do Particionamento, onde fica evidente o quanto mudou em relação ao Windows XP e anteriores, sendo mais intuitiva - e, convenhamos, um pouco simplória, sendo que, no slide 9,  para criar uma nova partição, clicar em "Novo" e definir o tamanho desejado (provavelmente será criado uma partição reservada para o sistema, como informa o aviso no slide 10); antes, caso o dispositivo de armazenamento precise de um driver específico, ao clicar sobre a opção Carregar driver ou se o próprio assistente identificar a necessidade, é exibida a tela mostrada no slide 8;  com isso, a instalação poderá prosseguir - em etapas, mostrados nos slides 11 a 13, onde será copiado e expandido os arquivos da mídia utilizada para o HD, o que levará algum tempo; no slide 14, quando solicitado, o computador terá que ser reiniciado para prosseguir com a instalação;  pode ser que, nesta segunda parte da instalação, a tela pisque e sua resolução seja alterada, o que é normal, conforme mostrado no slide 16.


Uma novidade introduzida no Windows Vista é a tela de Recuperação de Erro do Windows, que foi reformulada em relação ao XP, exibida quando o computador é desligado abruptamente ou há a ocorrência de uma Tela Azul da Morte.

Dependendo da frequência do erro, as opções exibidas na imagem acima são substituídas por Iniciar o Reparo do Windows (veja imagem abaixo), que também ganhou uma versão em GUI, ficando muito mais intuitiva que a do Windows XP. Vale lembrar que este assistente de reparo do Windows Vista praticamente não é alterado no Windows 7.

Console do Assistente de Recuperação do Windows XP.


Após o término da instalação e o reinício da máquina, é exibida a mensagem que aparece abaixo, podendo ser traduzida livremente por "Por favor aguarde enquanto o Windows configura seu computador". Bastante simplória no Vista, esta tela foi reformulada no Windows 7, como se pode ver na imagem abaixo, ficando mais elegante, exibindo a mensagem "A instalação está preparando seu computador para o primeiro uso" abaixo de uma animação.

Perceba a diferença entre a tela acima (Windows Vista) e esta (Windows 7), exibidas na mesma ocasião.

 


Com isso, a última parte do assistente começa, onde são solicitadas as informações de usuário (é possível dar o nome para o primeiro usuário e escolher entre uma das oito imagens padrão para ser utilizados como avatar), o nome do computador, a prioridade das atualizações, a data e a hora, e o local da rede (uma das novidades do Windows Vista, que guiará o sistema a ajustar portas de firewall e outras configurações relacionadas, estando presente mesmo nas versões mais recentes do sistema - embora bastante aprimorado a partir do Windows 10 1803 e, principalmente, no Windows 11), sendo que, algumas telas são levemente diferentes no Windows 7, mas basicamente, não muda muita coisa. No final, é exibido o agradecimento (no 7, é mostrada uma barra de progresso com a mensagem "O Windows está aplicando as suas configurações").



E, por último, é realizada uma verificação de desempenho da máquina, provavelmente, para o Índice de Experiência do Windows, introduzido nesta versão (e que foi praticamente removido do Windows 8.x e posteriores, embora ainda seja possível realizar o cálculo, como informa este artigo). É importante ressaltar que o Vista foi a última versão do Windows até aqui a fazer marketing de suas funcionalidades, mas de forma bastante rápida (sem ressaltar a rápida introdução que é mostrada no Windows 8.x e no Windows 10).

Este logo é exibido antes da Tela de Boas-vindas, o que deu um charme a mais ao Windows Vista (mas foi eliminada no Windows 7). Com isso, o Windows Vista é finalmente iniciado. Pode-se perceber o novo som de inicialização, exibido na tela do logo a seguir (este som ainda é usado no Windows 10, mas não é habilitado por padrão); além da tela de bloqueio, reformulada, mostrando as informações de teclado (no Windows 7, estes botões ficam na parte superior da tela) e a logomarca com a versão instalada. As informações centrais são acompanhadas pela "rodinha" de progresso (muito útil para apontar se o sistema travou, por exemplo).

Esta é a janela de autenticação renovada, um dos "cartões de visita" do Windows Vista, caracterizando até o seu nome.

Enquanto o sistema prepara a área de trabalho para o primeiro uso, perceba as linhas modernas e os vultos de vidro que permeiam todos os papéis de parede do sistema, sendo um show à parte.


Após as preparações e um pouco de paciência, enfim, pode-se vislumbrar a Área de Trabalho. Mantendo a barra de tarefas enxuta do XP, o botão iniciar exibe apenas o logo do Windows num círculo azul. Os ícones da área de notificação foram reformulados. E os ícones Área de Trabalho também foram alterados (permanecendo até o Windows 8.1 - sem contar as versões preliminares do Windows 10 - fora os ícones das Pastas do Usuário e do Painel de Controle, que foram alterados a partir do Windows 7).


Imediatamente, é exibida a janela do Centro de Boas Vindas (semelhante às janelas introdutórias dos SOs anteriores ao Windows 2000, e eliminado do Windows 8 em diante).

Service Pack 2

É importante frisar que o Windows Vista com Service Pack 2 já não é mais suportado desde 11 de Abril de 2017 e, portanto, seu uso não é recomendado, em nenhuma hipótese, para produção.

Como dá para perceber, o assistente é bastante semelhante ao assistente do Windows 7, como se pode ver no artigo que fiz sobre o SO de 2009.

Ao clicar em Avançar, o assistente fará os procedimentos necessários antes da instalação, como a extração dos componentes e a verificação dos arquivos atualmente instalados no sistema.

Caso não aponte problemas, ao terminar a verificação, o assistente solicitará a confirmação para prosseguir com a instalação, incluindo a opção de reinício automático.

E então o Service Pack e atualizações relacionadas serão instalados. Tenha paciência que o procedimento é demorado.

No final, após o longo processo de reinicialização, caso tenha dado tudo certo, o sistema já estará atualizado com o pacote de serviços mais recente e estará apto a instalar as atualizações lançadas posteriormente.

Aproveito para falar como funciona as configurações de atualização do Windows Vista., onde, enquanto no XP não era aparente, a partir desta versão do Windows, é exibido um progresso, dividido em 3 etapas, onde na final da segunda etapa, o PC é reiniciado automaticamente (no Windows 7 e posteriores, isto é substituído por um indicador de progresso que vai até os 30% e reinicializa, concluindo os outros 70% em seguida).

Windows Media Player

No Windows Vista, o reprodutor de mídia do Windows chegou à sua versão 11, contando com várias novidades - uma interface nova, uma loja, além de um modo compacto, que fica na barra de tarefas. Ele não foi atualizado para a versão 12, a última lançada pela Microsoft para o programa, que ainda vem embutido nas versões mais recentes do Windows, apesar de estar abandonado, apenas recebendo eventuais atualizações de segurança.


Modo de visualização compacto do WMP 11 no Windows Vista com Service Pack 2 (vale ressaltar que este recurso pode ser habilitado nas versões do Windows com o Media Player 12, baixando aqui a biblioteca necessária, copiando para C:\Program Files\Windows Media Player e registrando a DLL com o comando regsvr32  . 

Internet Explorer

A versão que vem nativamente no Windows Vista é a 7, que trouxe muitas novidades, como a navegação por abas, a barra de pesquisa, etc., vinda muitos anos após a versão anterior ter agonizando com as falhas de segurança que mancharam a imagem do navegador, oficialmente descontinuado pela Microsoft em 2022.


Mas a versão mais recente lançada para o SO de 2006 é a 9 (Observação: as versões anteriores do IE para o sistema operacional já não são mais suportadas desde 12 de Janeiro de 2016; para mais informações, leia aqui), que reformulou o design do navegador, tornando-o mais limpo, entre outros aprimoramentos (vale ressaltar que o número da compilação no Windows Vista e no 7 é a mesma). Mas para instalar o IE 9, as atualizações KB957388 e KB2117917 são exigidas como pré requisito.



Acima, está ilustrado o processo de instalação do Internet Explorer 9 (bem semelhante às últimas versões dos instaladores do já abandonado navegador para o Windows), onde, primeiro, ele baixa as atualizações necessárias que eu citei, conforme mostrado no slide 2; e, caso o instalador seja a versão online, ele também vai baixar a atualização que contém o navegador, bem como o(s) pacote(s) de idioma necessário(s) - aqui o PT-BR, visto no slide 3; depois, no slide 4, vem a instalação, em si do navegador, substituindo, obviamente, a versão anterior, o que pode levar algum tempo; em seguida, no slide 5, vem o pacote de idiomas e o verificador ortográfico, além de outros procedimentos adicionais; no final, pode ser que, ao invés de solicitar o reinício da máquina, ele peça para reiniciar o processo do Windows Explorer.


Vale destacar ainda que, em sistemas 64 bits, foi descoberto, após o fim do suporte do Vista, que não é possível instalar diretamente as atualizações, sendo necessário extrair o arquivo CAB compactado dentro do MSU e realizar a instalação da atualização manualmente em um terminal, algo que não ocorre na versão 32 bits.

DirectX

No Windows Vista, a biblioteca de mídia chegou à versão 10, recebendo patches ao longo dos Service Packs lançados. Mas, graças à Atualização da Plataforma Windows, foram adicionados aprimoramentos e versões atualizadas de componentes gráficos e bibliotecas, como a versão 11 do DirectX.

Windows PowerShell

Este componente do Windows Management Core Framework não vem instalado nativamente no Vista, apesar de ter sido lançado quase que ao mesmo tempo que o SO. Assim como no Windows XP e presente nativamente no Windows 7, a versão mais recente para o Windows Vista do WMF é a 2, conforme mostrado acima.


Contudo, o Windows Server 2008, por ter sido um pouco mais popular que o Vista, teve um pouco mais de sorte e recebeu a versão 3, a mesma presente nativamente no Windows 8, porém, somente em 2021 foi descoberto em fóruns um método de instalá-lo na versão para clientes do SO de 2006, onde, para saber mais, clique aqui (lembrando que o WMF requer o .NET Framework 4 ou superior, que falarei a seguir).


.NET Framework



Por padrão, o Vista vem com a versão 3.0, trazendo os aprimoramentos compatíveis com os novos recursos do sistema. Contudo, em meados de 2008, foi lançada a versão 3.5, que ainda mantém compatibilidade com as versões 2 e 3 do framework (tanto que é suportado até a data de publicação deste artigo) e, por ser um recurso considerado básico para o funcionamento de diversos programas e para se manter atualizado e seguro, é extremamente recomendável fazer a atualização, que pode ser obtida clicando aqui. O pacote de idiomas em PT-BR, necessário para a tradução das mensagens de aviso e elementos relacionados, pode ser obtido clicando aqui.


Além disso, a série 4.x, que, por ser uma ruptura das versões anteriores, deve ser instalado à parte, teve como a última versão suportada oficialmente no Vista a 4.6 (embora seja possível instalar a 4.6.1 sem grandes problemas). Porém, ao tentar instalar o pacote original da versão 4.6.2 (que a Microsoft nem disponibiliza mais pelo motivo que eu citarei a seguir), a mensagem de erro acima é mostrada. Contudo, as versões anteriores a ela tiveram o suporte encerrado em 2022.


E como o Server 2008 SP2 recebeu suporte adicional (falarei disso mais adiante), conforme eu já comentei no artigo sobre o Windows 8, a empresa de Redmond foi obrigada a disponibilizar uma versão revisada do pacote da versão 4.6.2 em 2021, que permite a instalação inclusive no Windows Vista (mas exige a atualização KB4474419 instalada, por causa do suporte SHA256), que pode ser obtida clicando aqui. Deverá instalar sem grandes problemas. O pacote de idiomas pode ser obtido clicando aqui. Vale ressaltar que as versões 4.6 a 4.7.2 mantém a mesma base de atualizações e, embora seja possível instalar as versões 4.7.x e até mesmo a 4.8 do framework, fazendo modificações no instalador, este procedimento não é recomendável pelos motivos que eu também citei no artigo do SO de 2012.


Windows Movie Maker e Criador de DVDs

A versão 6 do Windows Movie Maker, presente nas versões Home Premium, Business e Ultimate, recebeu uma nova roupagem em relação à última versão (2.1, disponibilizado para o XP em 2004, presente nativamente no SO com o Service Pack 3), mas trouxe poucas novidades. O pior é que, para funcionar, é exigido, no mínimo, uma GPU integrada, como falado em um artigo anterior (o que não é problema nos PCs atuais, mas gerou dor de cabeça na época).


Com isso, a Microsoft lançou uma versão 2.6, que é mais simples e lembra a versão do Movie Maker para o XP. Mas vale ressaltar que este exige o WMM 6 instalado. Observação: Sempre que eu tentava instalá-lo, o assistente estagnava durante a mensagem: "Please wait while the installer finishes determining your disk space requirements" (algo como "Por favor aguarde enquanto o assistente termina de determinar seus requerimentos de espaço em disco", em tradução livre). Depois de algumas pesquisas e de muitas tentativas, consegui instalar o Movie Maker 2.6 mediante comando no Prompt de Comando com privilégios de Administrador: msiexec.exe -package MM26_BR.msi -qr (que pula o assistente e vai direto para a cópia dos arquivos). Com outros testes, percebi que o problema não era isolado só do instalador do WMM 2.6, mas sim do próprio Windows Installer (provavelmente o problema não foi resolvido em definitivo, sendo bastante recorrente no Windows Vista).


Também a partir do Windows Vista, passou-se a incluir um criador de DVD simplório, mas útil, oferecendo opções de criação de menus.


Integrado com o Movie Maker, precisa de, pelo menos, uma GPU integrada para funcionar, como já falei em um outro artigo.

XPS Essentials Pack

XPS é um formato de arquivo alternativo ao PDF, criado pela Microsoft, mas nunca fez muito sucesso, apesar de, teoricamente, ser suportado até hoje. Lançado no Windows Vista, há um visualizador enxuto, mas que não passa de um complemento ActiveX para o Internet Explorer, como pode ser visto na imagem a seguir (também presente no Windows XP SP3).


Paralelamente, foi lançado o XPS Essentials Pack, que contem um visualizador próprio, com alguns poucos recursos a mais. Já no Windows 7 e posteriores, há um visualizador nativo, que pode ser desabilitado nos Recursos do Windows; sendo que, depois do SO de 2009, o programa não recebeu mais atenção. Mas é possível criar um arquivo XPS com o Word, aplicativo da suíte Microsoft Office, a partir da versão 2010 (na versão 2007, também é possível, mas somente com a instalação do suplemento "Salvar como PDF ou XPS da Microsoft", que pode ser baixado aqui)

Windows Live Essentials

Como já expliquei em um outro artigo, este é um pacote com um conjunto de aplicações, distribuído desde a época do lançamento do Windows Vista (que coincide com o lançamento da marca Windows Live). Após o lançamento da versão 2009, foram adicionados alguns componentes que eram nativos do Vista, como o Mail, o Calendário, o Movie Maker e a Galeria de Fotos, para ser instalados como opcionais (principalmente para o Windows 7, que não vinha com eles). A suite foi oficialmente descontinuada em 2017.


É possível fazer a instalação automaticamente ou selecionar a segunda opção (mais recomendável).

A versão 2011 da suite vinha com vários aplicativos, incluindo o clássico Messenger, a Galeria de Fotos, o Movie Maker (mostrado acima), o Mail (todas versões atualizadas no formato Ribbon), entre outros.

E a instalação pode levar algum tempo, dependendo das configurações realizadas. Vale ressaltar, ainda, que o Windows Vista não suporta a última versão do pacote, o Windows Essentials 2012.

Windows Update

Programa iniciado com o Windows 98, ele sofreu importantes transformações a partir do Windows Vista, deixando de ser um simples complemento ActiveX, passando a ter um programa próprio para gerenciar as atualizações disponibilizadas pela Microsoft.


Janela do Internet Explorer 8 aberta no Microsoft Update no Windows XP com Service Pack 3.


Particularmente, suas versões do Vista até o 8.1 (que, praticamente, não diferem em nada) são mais intuitivas e organizadas que a versão do Windows 10, mais confusa e simplória (embora tenha sido parcialmente melhorado no Windows 11, conforme mostrado acima), apesar das adições de funcionalidades importantes ao longo das versões, como agendar quando o usuário quer instalar as atualizações, além do P4P (distribuição de atualizações ponto a ponto, semelhante ao torrent, mas de forma mais eficiente, a fim de poupar um pouco os servidores da Microsoft).


Nos últimos anos de suporte oficial do Vista, ficou notório que o sistema de atualizações estava "quebrado" e acabou se tornando algo crônico, ao ponto de ter que seguir procedimentos testados por um terceiro (já que a Microsoft nunca admitiu oficialmente o erro), onde, com uma boa dose de paciência, finalmente o Windows Update passou a funcionar.


Um projeto mais recente, chamado Legacy Update, que surgiu após o fim do suporte do Vista e do Seven, além de automatizar os procedimentos citados acima para fazer com que o Windows Update volte a funcionar, atualizando os certificados raiz e instalando as atualizações necessárias para cada sistema (suporta a partir do Windows 2000), ele permite que o sistema de ativação também continue funcionando (principalmente para o XP e Server 2003) e, se quiser, pode até utilizá-lo em versões mais recentes do Windows, como o 10 ou o 11 e seus Server equivalentes (sem a necessidade do Internet Explorer, aliás).


 Junto com o Windows Update, a Microsoft introduziu o WUSA, ferramenta de instalação autônoma de atualizações, que passou a utilizar os arquivos .msu (que nada mais é um arquivo compactado, baseado no tradicional ZIP), e também a incluir múltiplos idiomas em um mesmo pacote, substituindo o antigo método de instalação do Windows XP e anteriores, baseado em EXE e, ainda por cima, monolinguagem, o que, ao longo do tempo, acabou tornando difícil seu gerenciamento, à medida que o SO da Microsoft passava a suportar mais idiomas.

Curiosidade: a interface de instalação do WUSA é baseada no sistema de Atualizações Automáticas do Windows XP, como se pode ver na imagem acima.

É importante citar, contudo, que, para o gerenciamento das atualizações, o Windows Vista utiliza o pkgmgr (um gerenciador de pacotes, que também está presente no Windows 7 e posteriores, mas este passou a utilizar o DISM, o gerenciamento de distribuição e manutenção de imagens, como a opção principal para instalar as atualizações do sistema - que, aliás, também está disponível para o Vista como um componente separado, no SDK, embora mais limitado). Um desenvolvedor criou uma interface gráfica para a instalação de atualizações usando ambas as ferramentas, que exige o .NET Framework 4.6 ou superior para funcionar - portanto, funciona no Vista (e é muito útil, por sinal), conforme mostrado acima, mas não tratou um erro onde é possível selecionar o DISM, o que, por sua vez, não funciona no SO de 2006.

Uma das exclusividades do Windows Vista foi o Ultimate Extras, disponível somente para a respectiva edição. Recurso considerado o sucessor do antigo Microsoft Plus! (citado no artigo sobre o Windows 95),  permitiu aos usuários que tinham instalado esta versão do SO de 2006, a adição de alguns recursos diferenciados, além da opção de baixar pacotes de idiomas, este último bastante útil, pois foi a primeira versão do Windows a oferecer as linguagens de forma mais abrangente, já que, anteriormente, só administradores podiam adquirir os pacotes de linguagem separadamente e pagando muito bem por isso (conforme eu expliquei no artigo do POSReady 2009).

Os componentes são oferecidos através do Windows Update como opcionais, mas, se preferir, é possível baixá-los diretamente clicando aqui, tanto para 32 quanto para 64 bits, incluindo também atualizações lançadas ao longo do tempo (todos são multilinguagem); os idiomas, caso necessário, podem ser obtidos pelo projeto Vistalizator (ambos, inclusive, para as outras edições do Vista).


Menu Iniciar

Este importante recurso do Windows sofreu várias modificações no Windows Vista. Para começar, o botão ficou mais elegante, perdendo a palavra "Iniciar" em seu tema padrão (já que no Tema Clássico, que falarei mais adiante, ele continua no mesmo lugar), permanecendo até o Windows 7. Além disso, em relação ao Windows XP, o menu sofreu algumas alterações importantes, como a adição da barra de pesquisa, da remoção do menu em cascata, concentrando 'Todos os programas' numa mesma área, além da imagem do usuário ter mudado de posição, como se pode ver nas imagens abaixo.


Menu Iniciar Padrão no Windows XP com Service Pack 3


É importante ressaltar que o Windows Vista foi a última versão a incluir o Menu Clássico nativamente (praticamente o mesmo presente desde o Windows 95), como pode ser conferido na imagem acima.

Gerenciador de Tarefas

Presente desde o Windows 3.x (em componentes separados, como falarei em um artigo dedicado ao SO) e no Windows NT (da forma que ele ficou conhecido), o Gerenciador de Tarefas do Windows ficou praticamente inalterado no Vista, em relação ao XP, mas não deixou de ser polido, suprimindo opções da barra de menus (como a opção 'Desligar'), e recebeu a opção de Abrir o local do processo, além da troca de alguns ícones, como se pode ver na imagem abaixo.


Gerenciador de Tarefas no Windows XP com Service Pack 3 (Perceba a quantidade limitada de opções do Menu de Contexto).

Personalização

Da janelinha de Personalização das versões anteriores do Windows, no Vista este recurso ganhou uma seção própria no Painel de Controle, reunindo as configurações de Papel de Parede, de Sons, de Protetores de Tela, de setas do Mouse, de Tema, além das Configurações de Vídeo (que já existia no Painel de Controle desde o Windows 3.x) em um só lugar. Vale considerar que, no Windows 7, esta parte do sistema foi remodelada, ficando mais intuitiva, como se pode ver na imagem a seguir.


Janela de Personalização no Windows 7 com Service Pack 1.


Nas imagens acima, pode-se conferir como funciona este recurso no Windows Vista: Configuração de Aparência. (slide 1); Configuração de Papel de Parede (slide 2); Configuração de Protetor de Tela (slide 3); Configuração de Sons (slide 4); Configuração do Mouse (slide 5); Configuração de Temas (slide 6); Configurações de Vídeo (slide 7); Configuração dos ícones padrão da Área de Trabalho (slide 8).

Falando em temas, o Tema Clássico do Windows sofreu modificações, sobretudo no Windows Explorer, para poder se adequar ao design visual do sistema, o que difere muito das outras versões do Windows. (Perceba o Botão Iniciar, que possui as mesmas características das versões anteriores, mudando, obviamente, o ícone do Windows - Aliás, o tema é praticamente idêntico no Windows 7, última versão do SO da Microsoft a oferecê-lo.)

Windows Explorer com o Tema Clássico habilitado no Windows XP.

Windows Explorer e Painel de Controle

Como disse antes, o Windows Explorer experimentou uma ampla modificação desde o Desktop Update do Windows 95 / 98 / NT 4, ficando mais limpa, organizada e mais interessante de se mexer. A barra de menus, por exemplo, agora vem desabilitada por padrão. Além disso, a partir do Vista, o gerenciador de arquivos passou a ficar mais independente do Internet Explorer que antigamente, não sendo tão afetado à medida que o navegador recebeu atualizações.


Sobre o Painel de Controle, ele recebeu uma grande modificação desde o Windows 3.x, além de ficar mais intuitivo em relação ao Windows XP.


Janela do Painel de Controle com o modo de exibição padrão no Windows XP com Service Pack 3.

Janela do Painel de Controle com o modo de exibição clássico no Windows Vista com Service Pack 2.

Janela do Painel de Controle com o modo de exibição clássico no Windows XP com Service Pack 3.

Também foi introduzido o 'Modo Deus', recurso que pode ser considerado um easter egg do Windows, que permite listar absolutamente todas as configurações disponíveis no Painel de Controle (Observação: há relatos dizendo que o recurso causa travamentos do explorer.exe nas versões de 64 Bits do Windows Vista, o que, de fato, pude comprovar em meus testes, sendo muito difícil de resolver rapidamente, mesmo em Modo de Segurança, a menos que se use o CD para restaurar o sistema).

Além disso, fica bastante evidente a integração do Explorer com o Painel de Controle, sendo implementada em diversas configurações do sistema, desde a Personalização até os Usuários, sendo que, pelo menos parte do que foi introduzido no Vista e no Seven, ainda resiste nas versões mais recentes do Windows, que gradativamente segue sua transição completa para a seção de Configurações (o que ainda pode levar mais algum tempo).


Programas e Recursos

Integrado ao Windows Explorer, passou a mostrar, de forma mais detalhada, os programas instalados no computador.


Além disso, as atualizações do Windows passaram a ser mostradas numa janela à parte.

Entretanto, como anteriormente, é nesta janela que se tem acesso aos Recursos do Windows, que foi reformulado em relação ao XP, removendo a seleção de componentes básicos, mas adicionando uma infinidade de ferramentas novas.

Central de Segurança

Introduzido com o Windows XP Service Pack 2, este importante recurso reúne todas as opções de segurança e manutenção do Windows em um só lugar, o que tornou o sistema mais confiável, trazendo mais credibilidade, numa época que o SO da Microsoft estava sofrendo bastante com os vírus.


Central de Segurança no Windows XP com Service Pack 3.


No Windows 7, foi alterado para Central de Ações, como pode-se ver na imagem acima.


Uma nova implementação de uma Central de Segurança foi introduzida junto ao Windows 10 Creators Update, que integrou o Windows Defender junto com o Firewall (ambos serão citados mais adiante) e outros ajustes relacionados à manutenção e proteção do sistema. Ela ainda permanece praticamente inalterada nas versões mais recentes do Windows 11.

Monitor de Desempenho e Confiança

Conhecido internamente como perfmon, é uma antiga ferramenta administrativa do Windows NT, que se transformou em snap-in (módulo COM) do Console de Gerenciamento (que falarei mais adiante). Sua função é observar a atividade do sistema em geral, como processos abertos, consumo de RAM, CPU e acessos no HD, além de erros e problemas durante a execução do Windows. Basicamente, é um Gerenciador de Tarefas mais completo, destinado à administradores de sistema.


Monitor de Desempenho (perfmon.msc) no Windows XP com Service Pack 3.


A partir do Windows 7, o recurso foi desmembrado, tornando o Monitor de Confiabilidade parte da Central de Ações, renomeando o snap-in para Monitor de Desempenho, como se pode ver nas imagens acima.

Monitor de Confiabilidade no Windows 7 com Service Pack 1 (presente até hoje nas versões mais recentes do Windows, embora escondido).


Além das opções citadas de monitoramento, o Vista já contava com uma seção exclusiva para a busca de solução de problemas do computador, algo que seria fundido com o Monitor de Confiabilidade citado acima e, posteriormente, ganharia uma subseção na seção Atualização e Segurança das Configurações do Windows 10 e 11.

Firewall

Introduzido no Windows XP, o recebeu também recebeu mudanças no design no Windows Vista. Mas, basicamente, funciona da mesma forma.


Janela de configurações do Firewall no Windows XP com Service Pack 3.

Controle de Conta do Usuário

Talvez um dos recursos de segurança mais importantes (contudo, podendo ser "um tanto" irritante) introduzidos no Vista, ele deu um maior controle na hora de instalar de programas e alterar determinadas configurações através de um sistema de permissões que esmaece a tela e solicita a análise do usuário.


Porém, no Vista era muito simplório e o sistema de níveis que conhecemos só foi adicionado no Seven.


Para se ter uma ideia, o UAC é tão influente no Windows 8.x e posteriores, que, se desabilitá-lo, não se consegue rodar nenhum aplicativo da Loja (apesar de haver alguns tutoriais pela internet, o que, particularmente, não recomendo, isto mudou com o Windows 10 Creators Update - mais informações, leia aqui, em inglês).

Console de Gerenciamento

Introduzido com o Windows NT 4 Server através do Option Pack (mas disponível para o Windows 98 / ME), este recurso inovou em trazer uma infinidade de configurações para o Windows, principalmente para quem é administrador de sistemas, importando as Configurações de Hardware (Gerenciador de Dispositivos) das Propriedades do Sistema até o Console, por exemplo. No Windows Vista, o MMC chegou à versão 3.0 (também disponível para o Windows XP), e permanece praticamente inalterado nas versões mais recentes do Windows 10, não recebendo praticamente nenhuma atenção da Microsoft, como se pode ver nas imagens a seguir.


Janela do Console de Gerenciamento Microsoft 3.0 no Windows XP Professional com Service Pack 3.

Janela do Console de Gerenciamento Microsoft 3.0 no Windows 10 Versão 1703.

Calendário e Contatos


Além daquele da Barra de Tarefas, o Windows Vista trouxe um calendário em um programa dedicado, com recursos interessantes de marcação de eventos, por exemplo, desvencilhado do Outlook Express. Porém, não veio com o Windows 7, podendo ser desfrutado através do Windows Live Mail, por exemplo.

A partir do Windows Vista foi dado uma importância maior aos Contatos, podendo reconhecer até contatos de chips de celular (Cartões SIM), através do formato de arquivo .vcf.


Espaço de Reunião

Este foi um recurso com uma proposta diferenciada, de compartilhamento de arquivos e informações.


Provavelmente, assim como outros recursos exclusivos do Vista, não fez muito sucesso e não retornou em versões posteriores do Windows.

Particularmente, ele parece uma ideia embrionária de recursos de colaboração que desembarcariam anos mais tarde em outros programas da Microsoft (como o modo colaborativo do Office ou mesmo o recurso Pessoas do Windows 10 Versão 20h1 ou, ainda, o Teams do Windows 11 RTM), ou ainda, do Surface Hub e, portanto, estava muito a frente de seu tempo.

Galeria de Fotos

Introduzido no Vista, ele busca integrar as fotos e vídeos de maneira intuitiva e completa, contando com vários recursos de organização e edição. No SO de 2006, ele é o principal visualizador de fotos, substituindo o simplório 'Visualizador de Imagens e Fax do Windows', do XP (que voltou no Seven como 'Visualizador de Fotos do Windows').


Janela do Visualizador de Imagens e Fax do Windows XP com Service Pack 3.

Janela do Visualizador de Fotos do Windows 7 com Service Pack 1.


Contudo, a Galeria de Fotos acabou se tornando recurso do Windows Live Essentials a partir da versão 14 (2009), disponível para o Windows XP e posteriores - inclusive no Vista - integrado com o Movie Maker a partir da versão 2011.

Programas Padrão

A partir do Windows Vista, foram integrados as configurações de acesso e padrões (situado em 'Adicionar e Remover Programas'), a Reprodução Automática (que não tinha seção própria, sendo configurado de aparelho em aparelho), os Programas Padrão (elemento do Internet Explorer), além da Associação de tipos de arquivo (que ficava nas Opções de Pasta).


Definir Programas Padrão.

Associação de tipos de arquivo ou protocolos.

Configuração da Reprodução Automática.

Definir Acesso e Padrões do Computador no Windows Vista com Service Pack 2.

Windows Defender

É o sucessor de um antigo programa anti spyware chamado Giant, que a Microsoft adquiriu no final de 2004 (consequentemente eliminando o suporte do antigo programa para os Windows 9.x / ME) e lançou, no ano seguinte, várias versões beta para o Windows 2000 e posteriores (no final, após várias mudanças ao longo do projeto, somente o XP e o Server 2003 receberam uma compilação do Defender baseada na do Vista, que só instala mediante validação do Windows Genuine Advantage - também conhecido como WGA, programa da Microsoft que visava conter a alta pirataria de seus produtos), que vem nativamente no Windows Vista. É um programa muito útil como complemento ao antivírus (como o Microsoft Security Essentials, lançado em 2008, numa nova tentativa da Microsoft de entrar no mundo dos antivírus, que mais tarde culminaria na sua unificação com o anti spyware, tornando o Windows Defender uma alternativa nativa de segurança, a partir do Windows 8, eliminando as "irritantes" mensagens de segurança que solicitam a instalação de um antivírus) e também à Ferramenta de Remoção de Software Malicioso do Windows (também conhecido como MRT, lançado quase que na mesma época).


Windows Defender no Windows XP com Service Pack 3

Windows Defender no Windows 7 com Service Pack 1.

Windows Defender no Windows 10 Versão 1703 (Mais "escondido" que nas versões anteriores, o erro na palavra "Protegido" no Status do Computador persiste desde as primeiras compilações do atual SO, configurado com o idioma PT-BR).

Fax e Scanner do Windows

Também é parte da evolução do antigo 'Visualizador de Imagem e Fax', numa tentativa da Microsoft de criar uma solução nativa e útil para o gerenciamento de Faxes e outros recursos.


O curioso é que ele é um dos únicos programas do Windows Vista que permaneceu praticamente intacto nas versões posteriores do Windows, contudo, seu uso não é mais recomendado devido a uma falha de segurança descoberta em 2022, onde a Microsoft sugere que ele seja desabilitado nos Recursos do Windows.


Windows Mail

É o cliente nativo de emails do Windows Vista, sendo o sucessor oficial do Outlook Express 6 (apesar de ter existido preliminares do que viria ser a versão 7 do gerenciador nos Milestones do Windows Longhorn antes do reset do ciclo de desenvolvimento do Vista), utilizando-se do mesmo código, mas totalmente repaginado e mais interessante de se utilizar, sendo um pouco mais seguro que seu antecessor, trazendo um filtro anti phishing (que, ironicamente, deixou de ser atualizado em 2012).

Uma curiosidade é que, ao abrir o programa pela primeira vez, ele possui um splash de abertura, que é mostrado acima.


Outlook Express 6 no Windows XP com Service Pack 3.


Uma alternativa ao programa nativo é o Windows Live Mail 2011, que é mais recente, possui a intuitiva interface Ribbon, além de outras novidades, que, contudo, já não funciona mais devido à implementações de protocolos de autenticação mais recentes que o programa não suporte e, por razões de segurança, seu uso não é mais recomendado.

Media Center

Numa tendência (que não deu muito certo) de tornar o computador um centro de entretenimento - iniciado com o Windows XP Media Center Edition - foi trazido, nas versões Home Premium, Business e Ultimate, uma versão do Windows Media Center repaginada para o SO de 2006. Infelizmente, como se sabe, o programa foi abandonado após o Windows 7, em 2009, chegando a ser oferecido em pacotes vendidos separadamente para o Windows 8.x, mas foi eliminado de vez no Windows 10, podendo ser substituído pelo Windows DVD Player, para aqueles que participarem da oferta promocional e atualizarem suas versões do 7 e 8.x que possuírem o Media Center instalado, apesar de também poder ser adquirido separadamente - o que, convenhamos, não é a mesma coisa.


Janela da Versão do Software do Windows Media Center no Windows Vista com Service Pack 2 (Apesar da compilação do programa não corresponder com a do sistema).


Gadgets

Num projeto iniciado com o Longhorn (que tomou rumos diferentes do que veio a ser a partir do Vista), os Gadgets são programas que tornam o espaço da área de trabalho mais útil, podendo adicionar informações de Clima, CPU e RAM, além de notas para preenchimento de recados.


Após o Windows 7, entretanto, ele foi descontinuado (inclusive, o gadget de Clima, pelo menos, já não funciona mais) e atualmente a Microsoft desaconselha seu uso. Contudo, é um recurso que acho muito interessante, e que foi substituído pelos famosos blocos do Windows 8.x/10, herdados do Windows Phone 7.x, e sucedido por uma nova implementação dos Gadgets no Windows 11. Mas o 8GadgetPack, uma iniciativa independente, contorna este problema, adicionando os Gadgets para os SOs Windows mais recentes.

Calculadora

Praticamente é a mesma versão do Windows XP, só que adaptada para o design do Windows Vista. Nas imagens a seguir, percebe-se o quanto a Calculadora mudou do Vista para o 7, ficando mais elegante.


Calculadora no Windows 7 com Service Pack 1.

Bloco de Notas

Praticamente, não tem nem o que falar dele. É o mesmo editor basicão de textos do Windows, permanecendo inalterado desde os primórdios do SO, só recebendo novidades a partir do Windows 11.

Conexão de Área de Trabalho Remota

O software nativo que permite o acesso remoto a um servidor, por exemplo, vem com um visual renovado de acordo com as diretrizes do Vista (o XP ganhou esta versão após o Service Pack 2). Porém, um hotfix permite a instalação da versão mais recente deste programa (também disponibilizado para o SO de 2001, cuja versão para o Vista pode ser baixada aqui), que, apesar de ainda estar presente no Windows 8.x/10, foi esquecido em favor do aplicativo Microsoft Remote Desktop.


Conexão da Área de Trabalho Remota 7 no Windows Vista com Service Pack 2.

Executar, Gravador de Som e Mapa de Caracteres


Estes recursos, entre si, não tem nada em comum, a não ser o fato de estarem no Windows desde a versão 3.x. Ambos sofreram poucas alterações ao longo dos anos, onde o primeiro, por ser um recurso extremamente básico e útil do Windows, permanece intacto até hoje.

O segundo, recebeu uma versão em app para o Windows 10 (já existia uma versão em Modern no 8.1)

Enquanto o terceiro é muito útil para obter caracteres especiais que não podem ser gerados facilmente via teclado.

Paint e WordPad


O Vista foi a última versão do Windows a trazer as mesmas versões do Paint e WordPad presentes desde o Windows 95. Porém, no Paint, houve uma atualização dos ícones e cores diferenciadas da paleta padrão do Windows XP e anteriores.

  O WordPad, por sua vez, a única coisa que mudou foi o ícone do programa.

Paint no Windows 7 com Service Pack 1.

WordPad no Windows 7 com Service Pack 1.

Prompt de Comando


Diferentemente do Windows 7, o console de comandos no Vista destoa do resto do sistema por não adotar o tema vigente, assim como era no Windows XP (o que ocorre no Modo de Segurança do Windows 7). Fora isto, provavelmente o CMD não teve nenhuma mudança aparente.


Aproveito a ocasião para falar que, apesar de a Microsoft ter descontinuado o MS-DOS em 2000, ela ainda oferece uma versão do processador de comandos herdado dos SOs Windows 3.x/9.x, o command.com.

Editor do MS-DOS (edit.com) 2.0.026 no Windows Vista com Service Pack 2.

Ferramenta de Captura

O Snipping Tool, como ainda era conhecida a ferramenta (mesmo em PT-BR), foi uma das funções que vieram de uma versão específica do Windows XP, feita para máquinas touchscreen, conhecida como Tablet PC Edition, para o Windows Vista. Ferramenta muito útil, praticamente não recebeu nenhuma atenção da Microsoft até o Windows 10, quando ganhou algumas funcionalidades.


Lupa

Ferramenta de acessibilidade introduzido com o Windows 98, conhecido como Lente de Aumento até o XP, no Windows Vista, além da mudança do nome, o recurso foi aprimorado internamente para suportar o novo sistema, além de algumas polidas externas, como a barra de menus e ícones. O design, entretanto, permaneceu praticamente o mesmo da versão do SO de 2001, recebendo uma grande modificação somente no Windows 7, onde o programa foi reformulado, ficando mais simples, objetivo e intuitivo de se utilizar, permanecendo nas versões mais recentes do sistema operacional da empresa de Redmond.


Lente de aumento em execução no Windows XP com Service Pack 3. (Perceba as semelhanças que se mantiveram na versão para o Windows Vista).

Lupa em execução no Windows 7 com Service Pack 1 (perceba as grandes diferenças em relação às versões anteriores).

Teclado Virtual

Recurso introduzido no Windows 2000, O Teclado Virtual do Vista é a mesma versão (com o característico design horroroso, diga-se de passagem) do XP. Ele só teve modificações no Windows 7, quando ficou mais elegante, como pode-se ver nas imagens a seguir (fora a repaginada do Windows 8, que tornou o recurso mais eficiente para tablets e outros dispositivos touchscreen - a partir do Windows 10, o recurso apenas recebeu alguns polimentos, que não, mexeram, necessariamente, no seu formato).


Teclado Virtual no Windows 7 com Service Pack 1.



Teclado Virtual no Windows 10 Versão 1703.


Teclado Virtual no Windows 11.


Tablet PC

Conforme eu citei na seção sobre a Ferramenta de Captura, como o antigo projeto do Windows dedicado a sistemas com tela sensível ao toque não vingou, a Microsoft resolveu trazer alguns recursos do Windows XP Tablet PC Edition para o Vista como recurso opcional, sendo um deles o Diário de Anotações, que funciona bem mesmo com o mouse.

Ao iniciá-lo pela primeira vez, ele pode exigir a instalação de um módulo necessário para o programa funcionar, o que deverá ocorrer sem grandes problemas.

Outro recurso, este bem mais conhecido dos usuários, é o Notas Auto-adesivas, que ainda destoava do design do Vista usando os elementos do XP, que receberia mais atenção a partir do Seven e ganharia outras modernizações a partir do Windows 10, como um aplicativo próprio a ser obtido via Microsoft Store.



Já o principal recurso, o Painel de Entrada do Tablet PC, vale destacar que, dentre os três modos, o que mais chama a atenção é justamente o teclado virtual, uma alternativa muito mais elegante à versão nativa, provavelmente servindo de base para o aprimoramento do recurso nas versões de Windows subsequentes.

 

Central de Sincronização

Integrado ao Painel de Controle, foi, provavelmente, uma primeira tentativa de modernizar uma seção de compartilhamento de arquivos, trazendo uma seção mais robusta e com várias opções.

Na prática, acabou não ficando muito popular, já que o menu de compartilhamento presente nas propriedades do arquivo era muito mais acessível e intuitivo.

No mais, pode ter servido de base para os novos recursos de compartilhamento e sincronização presentes desde o Windows 8.x e aprimorados desde então, principalmente depois da popularização de protocolos como o Miracast.

Por último, o recurso clássico já não estava disponível a partir do SO de 2009.


Facilidade de Acesso

Também introduzido no Windows Vista, ele reúne as principais configurações que tornam o computador mais acessível a usuários com determinadas condições, como deficiência visual, podendo ser acessado na tela de Bloqueio (permanece assim até hoje com o Windows 10), apertando o ícone característico do recurso, que geralmente, fica no canto esquerdo, na parte de baixo da tela.


Central de Facilidade de Acesso no Windows Vista com Service Pack 2.

Desfragmentador de Disco

Importante recurso nativo de manutenção do HD no Windows, o Desfragmentador se desvencilhou do Console de Gerenciamento (no Windows NT, já que as versões que rodavam sobre o MS-DOS possuíam uma versão diferenciada) e se tornou um programa próprio e muito simplório, em relação à versão do Windows XP, por exemplo, perdendo sua robustez de outrora, o que particularmente, foi um dos grandes erros que a Microsoft cometeu com esta ferramenta, dando margem para produtos concorrentes, que são mais intuitivos e funcionais.


Janela do Desfragmentador de Disco no Windows XP com Service Pack 3.

Informações do Sistema

O msinfo32, como pode ser acessado internamente, foi introduzido com o Microsoft Plus! para Windows 95, sendo o sucessor de um antigo programa de diagnósticos que apareceu com o Word (repare como no MS Office, quando se abre a janela 'Sobre' de um determinado aplicativo, há o botão 'Informações do Sistema', que direciona para o msinfo32 - provavelmente, foi herança da época do Microsoft Analyzer). Ele dá algumas informações do sistema operacional, de determinadas versões do Office instaladas (até a versão 2007 era perceptível), do hardware e outros recursos. Não é tão completo como um programa de benchmark, mas fornece algumas informações interessantes.


Janela das Informações do Sistema 7.0 (msinfo32) no Windows XP Professional com Service Pack 3

Limpeza de Disco

Praticamente inalterado desde seu lançamento, no Windows 98 (que falarei numa outra oportunidade), com exceção dos novos ícones, o que me chamou atenção no simplório limpador de arquivos desnecessários do Windows foi a pergunta da imagem abaixo, que nunca tinha visto antes em outra versão do Windows.


Esta verificação não apareceu nas versões posteriores do Windows, sendo substituído por um botão "Limpar Arquivos do Sistema" ao lado do botão "Exibir Arquivos", ao executar o limpador no modo usuário.

Restauração do Sistema



Um dos grandes recursos que, ironicamente, foi introduzido no tão controverso Windows ME, a Restauração do Sistema permite desfazer erros com programas ou alguma atualização problemática, voltando o sistema a um estado anterior, sem afetar os arquivos pessoais. Foi repaginado em relação ao Windows XP, ficando mais intuitivo e explicativo, conforme detalhado acima.


Janela de introdução do Assistente da Restauração do Sistema no Windows XP com Service Pack 3.


 A partir do Windows 10, pode-se resetar o sistema inteiro para a versão de fábrica, onde, a partir da versão 20h1, é possível, no processo, reinstalar o sistema baixando uma imagem completa dos servidores da Microsoft.

Transferência Fácil do Windows

Sucessor do 'Assistente para transferência de arquivos e configurações' do Windows XP, o Transferência Fácil realiza a migração de arquivos e configurações de um PC antigo para outro (também podendo ser considerado como novo) através de cabo, dispositivo externo ou via rede. Em relação à versão anterior, tornou-se mais intuitivo e elegante no Windows Vista.


Janela de introdução do Assistente de transferência de arquivos e configurações no Windows XP com Service Pack 3.

Mas sofreu modificações no Windows 7, compilação esta que permanece até hoje no SO da Microsoft.


Curiosidade: Quando o Seven foi lançado, o XP também recebeu uma versão do programa para o sistema (a mesma do SO de 2009, mesmo com o Service Pack 1 instalado, ou seja, 6.1.7600.16384), como pode ser visto na imagem abaixo.

Backup

O Windows Vista oferece várias formas de realizar backup do sistema, como se pode ver nas imagens abaixo:
Acessado em TODOS OS PROGRAMAS - ACESSÓRIOS - FERRAMENTAS DO SISTEMA.

Acessado no Painel de Controle - Sistema e Manutenção.


No Windows XP, para configurar backups, tinha que seguir o assistente, mostrado na imagem acima.

Assistência Remota

Útil para receber suporte de um amigo ou da Microsoft, ele recebeu um intuitivo assistente no Windows Vista, em detrimento do Windows XP, onde o recurso era preso ao 'Centro de Ajuda e Suporte', como se pode ver na imagem abaixo.


Introdução do Assistente da Assistência Remota no Centro de Ajuda e Suporte do Windows XP com Service Pack 3.

Jogos


No Windows Vista foram adicionados muitos jogos novos, alguns que permaneceram até o Windows 7, além de jogos como Paciência e Campo Minado, que foram repaginados. Na época havia um site do Windows Live que oferecia jogos para o sistema, recurso que foi descontinuado anos depois.



Ainda falando sobre os jogos, que podem ser vistos acima, eles foram encomendados pela Microsoft para a empresa Oberon Games, buscando com que eles aproveitassem os efeitos tridimensionais e melhor resolução do sistema (por esta razão, clássicos como o Pinball foram descartados), aparecendo pela primeira vez durante os betas pós-reset do Longhorn, em Setembro de 2005; contudo, caso o computador não tivesse aceleração de vídeo, os jogos exibiam o aviso mostrado no primeiro slide e passam a funcionar em modo simplificado (exceto os jogos Hold'em e Micosoft Thinker, que não funcionaram em meus testes, já que são recursos exclusivos do Ultimate Extras); vale ressaltar ainda o jogo InkBall (slide 5), que não foi portado para o Seven e permaneceu exclusivo para o SO de 2006.


Ajuda

Também foi repaginado e ficou mais enxuto e menos carregado em relação ao Windows XP (reveja a foto da seção 'Assistência Remota' para ver as diferenças), alterou um pouco como são exibidos os conteúdos de ajuda no Windows, em relação às versões anteriores do Windows.


Entretanto, os antigos Tópicos de Ajuda ainda existem no SO de 2006 e posteriores (porém seu uso é desencorajado, já que é um recurso legado e inseguro, por causa dos arquivos .chm, que são explorados para invasão do sistema - vide o caso que aconteceu com o programa 7-Zip).

Windows Installer

Quando o Windows Vista foi lançado, o msiexec, nome interno do programa, chegou à versão 4.0 (ficou mais de 3 anos sendo testada, desde as compilações iniciais do Longhorn). Com o lançamento do Service Pack 2, em maio de 2009, foi lançada a versão 4.5, que também chegou ao Windows XP e Server 2003, sendo a versão mais recente do programa  para ambos os sistemas.


Windows Installer 4.5 no Windows XP com Service Pack 3.

SLMGR

A Ferramenta de Gerenciamento de Licença de Software do Windows, conhecido internamente pelo sistema como slmgr.vbs (um VBScript do Windows Script Host, ferramenta lançada em 1998), substitui a antiga ferramenta de ativação do Windows XP (Curiosidade: o OOBE, que era a tal ferramenta, passou a designar, a partir do Windows Vista, o assistente de configuração do sistema pós instalação), permitindo muitas (muitas mesmo) configurações de licença do SO da Microsoft, podendo instalar ou desinstalar uma Chave do Produto através deste comando, ou mesmo rearmar (reiniciar) o período de cortesia, por exemplo.


OOBE (Gerenciador de Ativação) do Windows XP com Service Pack 3

OOBE (Assistente de Configuração pós instalação) do Windows Vista com Service Pack 2.

Impressoras

Praticamente da mesma forma do Windows XP, as impressoras instaladas eram acessadas de fora separada dos outros dispositivos.


Porém, isto foi unificado no Windows 7, como se pode ver na imagens acima.

Rede

Além do ícone ter sido modificado, o Windows Vista unificou as configurações de rede na 'Central de Rede e Compartilhamento', como se pode ver nas imagens a seguir.


Janela do Centro de Rede e Compartilhamento no Windows Vista com Service Pack 2.

Perceba a diferença com a imagem acima e esta, que foi capturada do Windows 7.

Janela da Central de Rede e Compartilhamento no Windows 7 com Service Pack 1.

Instalação de Dispositivos

O Vista aboliu os balões chatos do Windows XP e anteriores, fornecendo, além dos novos sons, uma janelinha para acompanhar o progresso de instalação dos drives, o que é bastante útil. Permaneceu assim até o Windows 7, mesmo que com algumas alterações, mas perdeu toda a transparência a partir do Windows 8, o que considero burrice da Microsoft.


Perceba o balão que indicava a instalação de dispositivos no Windows XP.


Se, por um lado, a presença dos balões é praticamente inexistente, consequentemente isso gerou um retrocesso, onde a mensagem de remoção de dispositivo é exibida em uma janela ao invés de notificação, que é, basicamente, o mesmo comportamento do Windows 9x.

Janela de Instalação de Software de Driver no Windows 7 com Service Pack 1.

Janela de Instalação de Software de Driver no Windows 10 Versão 1511.


Outras Informações

Menu de opções acessível através da combinação de teclas CTRL + ALT + DEL, introduzido no Windows NT, foi aprimorado em relação às versões anteriores do sistema, não sendo mais exibido em uma janela, mas sim na tela de bloqueio.


Esta é a janela de Propriedades do Sistema do Windows Vista, bastante aprimorada em relação às versões anteriores pois está mais profundamente integrado ao Painel de Controle, organizando melhor as informações, adicionando novos recursos (como o Índice de Experiência - que mede a performance do computador seguindo alguns parâmetros - e informações de ativação do sistema) e dando mais possibilidades de adicionar informações de fabricante que o XP, por exemplo, não permitia, estando presente até hoje nas versões mais recentes do SO da Microsoft (embora mais escondido a partir do Windows 10 Versão 20h1).

O Editor de Registro (regedit) no Windows Vista, praticamente não recebeu alterações em relação às versões anteriores (sendo, inclusive, o mesmo ícone do Windows 95).


A janela 'Sobre o Windows' (winver) no Windows Vista também segue a mesma essência, destacando somente o banner do sistema e as informações de copyright mais detalhadas em comparação ao XP, por exemplo, estando presente até hoje.

Iniciativa introduzida no Windows Vista, com o consentimento do usuário, permite ajudar a Microsoft a melhorar o Windows, obviamente, dentro das Políticas de Privacidade.


Uma das mais importantes novidades introduzidas com o Vista foi, certamente, o BitLocker, recurso de encriptação de volumes disponível nas edições Enterprise e Ultimate, aprimorado ao longo dos anos, ao ponto de se tornar um requisito obrigatório no Windows 11. Contudo, em meus testes, o recurso não funcionou, provavelmente por causa das modificações que eu fiz na minha imagem de testes, dando o erro acima.

Um dos fatos que demonstram os requisitos mínimos de funcionamento elevados para a época de lançamento do Windows Vista é, justamente o Aero, um dos elementos de design do sistema mais icônicos do produto, que exige placa de vídeo dedicada contemporânea para funcionamento, onde, em meus testes, acabou sendo um tanto difícil para habilitá-lo (mais que o Seven, em minhas experiências, onde seu funcionamento é um pouco mais transparente e compreensível para habilitar graças à tela de Personalização remodelada, conforme eu mostrei na seção dedicada), justificando a criação de um tema básico para compatibilidade (que, aliás, está presente até hoje como contingência nas versões mais recentes do SO da Microsoft), onde, exclusivamente no SO de 2006, ao deixar a janela maximizada, o tema usa uma variação de preto, particularmente muito bonito e diferenciado, mas que, claramente é um erro de desenvolvimento, pois ocorre em qualquer cor configurada para a janela.


O Modo de Segurança no Windows Vista não teve muitas novidades no seu funcionamento em relação ao XP, por exemplo, apenas destacando a seção de ajuda exibido ao inicializar no modo, a fim de substituir a janela de aviso das versões anteriores.


Uma curiosidade sobre o Controle de Conta de Usuário no Vista é que, exclusivamente no SO de 2006, caso você tente executar um programa em modo administrativo sem assinatura digital, a janela de confirmação é ligeiramente diferente, mostrando as opções Cancelar ou Permitir de forma bem destacada ao invés da mensagem padrão discreta.



Outro recurso exclusivo do Windows Vista é um assistente para conectar um projetor via rede, que exige a ativação de portas via Firewall, podendo pesquisar automaticamente ou de forma manual. Provavelmente foi descontinuado para ser integrado à seção Dispositivos e Impressoras a partir do Windows 7 (pessoalmente não é muito comum a conexão de projetor que esteja ligado via rede).


Se você quiser navegar pela internet sem precisar usar o velho IE 9, embora o Google Chrome tenha sido descontinuado na versão 49 em Novembro de 2015, um projeto chamado Supermium, lançado em 2023, permite rodar as versões mais recentes do projeto Chromium no SO de 2006 (e, pasmem, suporta até o XP e o Server 2003), funcionando sem grandes problemas. Para saber mais, clique aqui.


Por sua vez, a última versão suportada pelo Mozilla Firefox é a 52, cujo suporte se encerrou em 25 de Junho de 2018, com o lançamento da versão 52.9.0 ESR (Extended Support Release), tanto para o Windows XP como para o Vista (contudo, conforme eu já citei no artigo do POS Ready 2009, um desenvolvedor ainda mantém suporte a navegadores derivados do da Mozilla, focados para o SO de 2001, mas que podem ser usados no SO de 2006, acessados nesta página). Aqui eu usei como exemplo o Serpent, fork do projeto Basilisk, baseado justamente nas versões 52 a 56 do navegador da Raposa (infelizmente ainda não possui pacote de idiomas).


Quanto ao Microsoft Office, o Vista não teve muita sorte, sendo a última versão suportada a 2010. Vale ressaltar que, a versao Starter, mostrada acima e também citada no artigo sobre o Windows 8, só suportava a partir do SO de 2006 (lembrando que a versão MSI Office 2010 também suportava o XP), sendo a primeira experiência com a nova tecnologia Click-to-run, que se tornou padrão a partir da versão 2019.

Não poderia deixar de citar a alteração na janela de progresso de transferência de arquivo, que foi modernizada para os padrões do SO de 2006 e, praticamente é a mesma que se manteve no Windows 7.

Mas, claro, para manter a compatibilidade, a janela de transferência do XP continua presente.

Mesmo após o fim do suporte do Vista, é possível instalar, por sua conta e risco, as atualizações do Windows Server 2008 (veja o último link nas referências), cujo suporte oficial se "encerrou" (leia abaixo para entender o motivo das aspas) somente em 14 de Janeiro de 2020, onde, neste meio tempo, aconteceram alguns movimentos, como a transição para o formato de atualizações cumulativas em Agosto de 2018 (a fim de padronizar com as outras versões suportadas do Windows, como o Seven e o 8.x, que já tinham adotado o modelo em Outubro de 2016) e, numa atitude um tanto curiosa, em Abril de 2019, a Microsoft resolveu alterar o número da compilação do Windows Vista para 6003, a fim de redefinir o número da revisão, já que, na prática, não trouxe nenhuma novidade e tampouco modificou, por si só, a data de suporte da versão (por esta razão, não pode sequer ser mencionado como um Service Pack 3 ou 2a), mas pode impactar componentes e sistemas construídos para a numeração anterior.

Já em Junho de 2019, a Microsoft tomou outra atitude, desta vez surpreendente, introduzindo as ESUs (Atualizações de Segurança Estendidas) para clientes corporativos e OEMs selecionadas, onde, imaginava-se que seria somente para o Windows 7 e Server 2008 R2, mas, ao divulgar a primeira atualização de preparação, ficou claro que o Server 2008 também seria contemplado, dando suporte por mais 3 anos + 1 exclusivo para o Azure, que se encerrou em Janeiro de 2024 (contudo, foi descoberto em documentações internas que, exclusivamente, a linha Server possui uma condição especial, dando, na verdade, 6 anos de suporte adicional para cada versão da linha, causando o inimaginável, que é o Windows NT 6.0, tão criticado e mal sucedido, receber atualizações por incríveis 19 anos, até 2026, tornando-se a versão do SO da Microsoft com maior tempo de suporte de todas), renovados anualmente e gerenciados via chave de ativação (na prática, as atualizações de segurança mensais não instalarão em ambientes não suportados, revertendo as alterações no momento da reinicialização - por causa disso, um desenvolvedor criou uma ferramenta que burla este sistema, mas exige uma série de pré-requisitos e instruções especiais e exclusivas para os usuários do SO de 2006, cujo procedimento NÃO é recomendado caso você não saiba o que está fazendo e, particularmente, desaconselhável para ambientes que não sejam de testes). 

No Windows XP, quando o desligamento era solicitado, se algum programa dificultava o processo, o sistema exibia uma janelinha com uma barra de progresso e um botão 'Finalizar Agora'. A partir do Windows Vista foi introduzida a tela esmaecida, como se pode ver na imagem abaixo. Permaneceu até o Windows 7 (um pouco modificada) e no Windows 8.x/10 está bem diferente.

Esta é a tela quando um usuário é deslogado.

E, acima, quando o Windows é reiniciado ou desligado (substituindo o texto "O Windows está sendo encerrado" do XP). A diferenciação para cada processo só ocorreria a partir do Windows 8, conforme eu comentei no artigo sobre o SO de 2012.

Conclusão

Para quem chegou até aqui, aguente mais um pouco que já está quase acabando.

Enfim, o Windows Vista provou como os planos da Microsoft saíram de seu controle, já que, herdando as adversidades e os fracassos de projetos anteriores, a ousadia do SO de 2006 mostrou que foi um produto que quis dar um salto maior que a perna, e acabou sendo rejeitado pelo público. Mas a verdade é que, se não fosse pelo Vista, o mercado não teria o empurrão necessário para evoluir tão rapidamente e talvez estaríamos presos a máquinas com padrões mais modestos do que estamos acessíveis nos dias de hoje.

Mas a verdade é que um projeto tão ambicioso, que, ainda sim, alterou muito do que se conhecia do Windows, dificilmente será visto novamente, por causa do atual modelo de software como serviço (SaaS), que exige atualizações e novidades constantes (ainda que a conta-gotas), aliado a um modelo de assinatura que, se por um lado, tornou mais acessível diversos programas que exigiam um certo investimento para aquisição, este mesmo modelo reforça que o usuário não é o dono do produto, estando sujeito à alterações bruscas por motivos contratuais ou estratégicos (como a remoção de determinadas camadas de cores dos produtos da Adobe ou a descontinuação do Publisher no Microsoft 365), podendo causar problemas de compatibilidade e outros inconvenientes à médio prazo.

No mais, particularmente, o Windows Vista é mais bonito que o Windows 7, pela sua elegância e audácia, apesar da falta de vários recursos que fazem seu sucessor ser muito melhor e muito mais popular. Mas imagina só se o Windows Longhorn de 2004 tivesse se concretizado... Provavelmente a história do Microsoft Windows seria muito diferente do que conhecemos.

Abaixo seguem alguns sites que complementam este artigo:

Não deixem de dar uma olhada em meus artigos anteriores. E sintam-se à vontade para fazer seus comentários e sugestões.

Por ora, espero que tenham gostado, agradeço mais uma vez pela atenção e até a próxima!